Os preços do arroz em casca registraram movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, na última semana.
Enquanto em algumas, os valores subiram, com agentes visando repor estoques para suprir a necessidade de supermercados varejistas e atacadistas, noutras, as cotações permaneceram estáveis, em meio à demanda enfraquecida pela matéria-prima.
O fato é que produtores, em sua maioria, se mantêm ausentes das negociações, focados nas atividades de campo.
“A variação no ritmo de colheita dentre as microrregiões do Rio Grande do Sul reforçou o cenário de oscilação nos preços. Embora o clima esteja favorável em grande parte do estado, permitindo um avanço dos trabalhos, as chuvas no final da semana interromperam esse progresso”, diz o Cepea, em nota.
Ontem, o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) informou que os produtores do Rio Grande do Sul colheram 44,62% da área semeada com arroz em 2023/24. No mesmo período do ciclo passado, 81% da área estava colhida.
Fonte: Globo Rural