Os preços dos contratos de cacau com vencimento para julho na bolsa de Nova York operam em alta de 1,66% nesta quinta-feira (25/4), cotados a 11.200 a tonelada nesta quinta-feira (25/4). Firmando um novo impulso, o valor da amêndoa ainda continua sustentado pelos problemas das safras dos produtores africanos, como Costa do Marfim e Gana.
Sem novidades geopolíticas, a realização de compras à vista por parte das indústrias que temem a falta de produto no mercado motivam a subida dos papéis futuros.
O café arábica também acompanha o movimento de alta nesta manhã. Os lotes para julho estão precificados em US$ 2,2940 a libra-peso, alta de 1,55%.
O clima está favorável para a reta final das zonas cafeeiras brasileiras, em especial para o conilon no Espírito Santo, onde não há projeção de chuvas para os próximos dias. Isso pode refletir no preço do arábica em Nova York, que não deve cair, mas nem aumentar de forma acentuada. Os preços devem ficar mais estáveis, segundo o consultor de café Marcus Magalhães.
“O ano de 2024 vai ser um ano de grandes emoções no radar, já que a imprevisibilidade logística assola o mundo toda e se tem as consistentes demandas globais. Essa conjunção deve fazer com que o mercado internacional mantenha esse movimento de altas”, diz o analista.
O algodão recupera recentes recuos em Nova York e está abrindo a sessão com preços 0,36% maiores, cotados a 81,30 centavos de dólar por libra-peso. Mesmo assim, o aumento não se mostra significativo e os fatores técnicos imperam sob a pluma.
Na contramão das commodities agrícolas esta manhã, o açúcar mostra acentuada queda de 2,43%. Os contratos do demerara com entrega para julho estão operando a 19,29 centavos de dólar por libra-peso. Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a primeira estimativa sobre a safra de cana-de-açúcar 2024/25 no Brasil, na qual aponta para uma produção de 685,86 milhões de toneladas, diminuição de 3,8% em relação à temporada anterior.
Fonte: Globo Rural