Após a realização de lucros e uma diminuição na demanda da indústria, o preço do cacau abriu com uma forte queda de 5,85% para os contratos com vencimento em setembro na bolsa de Nova York. O aumento observado na segunda-feira (15/7), impulsionado por uma força técnica, não se sustentou, e hoje os preços da amêndoa retornaram ao nível de US$ 7.052 por tonelada.
Por outro lado, as negociações de café, que vêm passando por flutuações há semanas, ganharam um novo impulso para os contratos com vencimento em setembro, subindo 1,21% e sendo cotados a US$ 2,4330 por libra-peso. A semana passada foi marcada por fortes ganhos e, apesar de um recuo no dia anterior, o grão se recupera com estoques certificados no ICE em baixa e de olho na colheita do Brasil, que já alcança 70% em algumas regiões.
De acordo com Eduardo Carvalhaes, do escritório especializado em café Carvalhaes, as previsões climáticas para a próxima semana não devem atrapalhar os trabalhos de campo, mas isso ainda não é suficiente para reverter a tendência e causar quedas na commodity. Analistas descartam que fatores políticos dos Estados Unidos influenciem os preços do café, embora afetem as cotações do dólar.
Nos negócios do açúcar, há uma queda de 0,45% para os contratos de setembro, precificados a 20,03 centavos de dólar por libra-peso. Enquanto isso, o algodão registra uma queda de 0,47% para os contratos do mesmo período, sendo cotados a 73,83 centavos de dólar por libra-peso.